De acordo com a Polícia Civil, a porta do trailer estava aberta e por isso, a família da jovem presenciou o estupro. Uma bebê, de 11 meses, filha da vítima estava dentro do local no momento do crime.
Além da jovem que foi estuprada, algumas outras pessoas foram agredidas pelos bandidos dentre eles, dois idosos que são pais dos donos do circo. Uma das vítimas tem alzheimer e teve ferimentos.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Cururupu e até o momento, ninguém foi preso.
O circo onde aconteceu o crime pertence a uma família que é natural do Pará. Eles estavam em turnê por cidades da baixada maranhense. Em entrevista ao JM1, Poliana Ostok, mãe da vítima e dona do circo, afirmou que a família está traumatizada após o caso e pediu justiça. Até o momento,
"Nesse momento a gente só se sente indignado, revoltado, a gente está se sentindo impotente perante essa situação que nunca na minha vida passou e não tem relato de nenhum circo ter passado por isso. A gente fica muito triste, que a cidade do Maranhão, a baixada, vem acontecendo tanta atrocidade. A gente sabe que não somos a primeira família a passar por esse tipo de situação, mas a gente clama pela Justiça, que as autoridades tomem providência", disse Poliana Ostok.
Devido a barbaridade do caso, inúmeras autoridades e políticos do Maranhão se manifestaram sobre o crime.
Por meio de uma rede social, o governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), informou que o sistema de segurança está focado em identificar os responsáveis pelo ataque. Ele disse ainda que a Delegacia Especial da Mulher, a Casa da Mulher Brasileira e a Secretaria da Mulher darão assistência necessária as vítimas.
"Nosso sistema de segurança está focado em identificar e prender os responsáveis pelo ataque à jovem circense Camila e sua família, em Central do Maranhão. Não vamos tolerar que as pessoas tenham sua paz retirada e sejam violentadas dessa forma. Informo ainda que a Delegacia Especial da Mulher, Casa da Mulher Brasileira, Semu e demais equipes do nosso darão assistência necessária às vítimas", disse Brandão.
Também por meio de uma rede social, a Secretaria de Estado da Mulher do Maranhão (SEMU) emitiu uma nota de repúdio ao crime sofrido pela jovem e sua família. A secretaria disse que segue acompanhando o andamento das investigações e estará dando apoio às vítimas.
"A Secretaria de Estado da Mulher vem manifestar seu repúdio às atrocidades sofridas pela jovem circense Camila Gomes e sua família, em Central do Maranhão.
Reiteramos que estamos acompanhando as investigações que estão sendo realizadas pelas forças de segurança do estado para que as medidas cabíveis sejam tomadas com urgência e os agressores sejam punidos com todo o rigor da lei.
Reforçamos nosso compromisso no combate a todo e qualquer tipo de violência, sobretudo, violências que atingem às mulheres. Conclamamos a sociedade para se juntar nessa corrente formada por instituições e movimentos sociais que tem a missão de construir uma sociedade mais justa e segura para às nossas mulheres".
FONTE: G1 MARANHÃO